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Setor de serviços é campeão em formalizações no Brasil
Das cinco atividades mais procuradas na hora de legalizar o negócio, quatro são do setor de serviços: venda de roupas (10,4%), cabeleireiros (7,3%), lanchonetes (2,9%) e mercearias (2,6%)
A cada cem microempreendedores individuais (MEIs) formalizados em todo o País, 36% atuam no setor de serviços. A participação dos MEIs neste setor é maior do que a das micro e pequenas empresas (MPEs), de 28%. Os dados fazem parte do estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) sobre o Microempreendedor Individual, categoria de empresários que fatura até R$ 5 mil por mês.
No último ano, o número de MEIs que prestam serviços de estética registrou crescimento de 132%, o maior percentual entre as dez principais atividades desenvolvidas pela categoria. Outros serviços também tiveram formalizações expressivas no período, como cabeleireiros (82%), lanchonetes (79%), bares (77%) e reparação de computadores (61%). “Muitas atividades classificadas como indústria são próximas do setor de serviços, como marceneiros, soldadores, montador de móveis, instalador de máquinas e equipamentos industriais, entre outras”, reforça o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
O estudo, realizado entre março e abril de 2012, mostra o perfil desse novo empreendedor brasileiro. Foram ouvidas 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no País. Até a conclusão da pesquisa, o total de MEIs no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número está em torno de 2,5 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012.
O regime de formalização é destinado a trabalhadores por conta própria que tenha uma receita bruta de até R$ 60 mil por ano. Para aderir, o trabalhador pode ter apenas um empregado contratado e não pode ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
Entre as vantagens oferecidas por essa figura jurídica está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), que facilita a abertura de conta bancária e permite a emissão de notas fiscais. Com a formalização, é preciso contribuir com cerca de R$ 35 mensais para a Previdência Social e assim tem acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-maternidade, auxílio-doença, entre outros. No total, 471 atividades possibilitam o registro.
Atividade terá 2,8 milhões de adesões até o fim do ano
O País deve ter 2,8 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) até o fim do ano, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Desde 2009, com a formalização junto à Receita Federal, os registros desta categoria de empresários têm crescido. De janeiro a abril de 2012, foram mais de 350 mil. A expectativa é de que o ritmo continue intenso e até 2014 o Brasil tenha 4 milhões de MEIs.
O estado de São Paulo responde pela maior parcela de microempreendedores individuais (23,7%). O Rio de Janeiro fica em segundo lugar (12,4%), seguido por Minas Gerais (10,1%), Bahia (7,7%) e Rio Grande do Sul (5,6%).
Os setores de comércio e serviços respondem, juntos, por 75% do total de MEIs no País. A indústria é responsável por 17% dos representantes da categoria e a construção civil detém 8%. Construção civil e serviços ampliaram a parcela de MEIs de maio de 2011 para abril deste ano, em 0,7 e 0,1 ponto percentual, respectivamente. Indústria e comércio recuaram 0,6 e 0,2 ponto porcentual na mesma base de comparação.
Falta orientação sobre busca de crédito
Mulheres têm como vantagem os horários mais flexíveis
Registro apresenta impacto positivo nos investimentos
Proposta converte tributos em crédito para primeira empresa
O Projeto de Lei 3674/12, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), converte impostos, taxas e contribuições a serem recolhidos pela primeira empresa ou pela primeira empresa para economia verde em empréstimos da União para fomentar o crescimento e a capitalização desses empreendimentos.
A proposta define primeira empresa como aquela criada por pessoa física, ou pessoas físicas, cujos nomes, até então, jamais tenham sido registrados no CNPJ. A primeira empresa para economia verde é definida como aquela pertencente à economia verde, preocupada com a preservação do meio ambiente, ou seja, com o bem-estar e em reduzir os riscos ambientais e a escassez ecológica.
O PL 3674/12 estabelece que, durante 24 meses, todos os impostos, taxas, contribuições e encargos devidos serão convertidos, automaticamente, em créditos e deduzidos do faturamento da empresa caracterizada como primeira empresa. A única exceção é o FGTS recolhido para os empregados da primeira empresa. Quando for qualificada como primeira empresa para economia verde, a duração do incentivo será triplicada, assim como o prazo para a quitação do empréstimo.
A primeira empresa só começará o efetivo pagamento depois de dois anos de funcionamento, e terá 48 meses para quitar o débito. Caso o empresário venda a empresa ou partes dela, os empréstimos concedidos serão considerados vencidos e devidos imediatamente. “Quem criar uma empresa, ao invés de ser onerado por uma infinidade de taxas, terá, automaticamente, tais pesados ônus transformados em créditos, de forma a capitalizar seu empreendimento e, assim, criar riquezas e empregos”, explica o autor da proposta.
Ulysses Maranhão, que representa o Conselho Nacional de Jovens Empresários, acredita que o projeto atenua uma das principais dificuldades das novas empresas: a alta carga tributária. “A empresa, quando começa, é como um recém-nascido, ela precisa de cuidados especiais.”
Maranhão explicou que a entidade acompanhou a formulação da proposta, que foi discutida pela Associação Nacional de Jovens Empresários, da qual fazem parte. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Sispro atualiza sistema de gestão patrimonial às regulamentações de ICMS
A Sispro, provedora de tecnologia e serviços para a gestão de negócios, atualizou o sistema Sispro Patrimônio às mais recentes regulamentações e atualizações das normas do ICMS dos estados, visando a garantir às empresas a capacidade de gestão e controle dos ativos patrimoniais às exigências legais.
A mais recente regulamentação foi anunciada pelo Rio Grande do Sul, para o RICMS-RS, que foi modificado no dia 20 de julho a partir da publicação do Decreto 49.382. A partir desta alteração, foi reduzido o período de apropriação dos créditos dos bens do ativo permanente quando estes bens forem produzidos naquele estado da federação. O prazo para entrega da EFD ICMS/IPI no Rio Grande do Sul termina nesta quarta-feira, dia 15, e a escrituração já deve contemplar esta nova forma de crédito fiscal. Segundo Marli Ruaro, consultora da Sispro, a atualização do Sispro Patrimônio é um trabalho constante.