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Analistas-Tributários paralisam atividades na próxima semana
Segundo comunicado do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) mais de oito mil Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil paralisarão suas atividades de segunda-feira, dia 24, a quarta-feira, dia
Segundo comunicado do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) mais de oito mil Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil paralisarão suas atividades de segunda-feira, dia 24, a quarta-feira, dia 26 de outubro, em todas as unidades do órgão. Nestes três dias, não serão realizadas análise de processos de cobrança, restituição e compensação, orientação aos contribuintes, inscrição de cadastros, regularização de débitos e pendências, análise dos pedidos de parcelamento, emissão de certidões negativas e de regularidade, revisões de declarações, atendimentos a demandas e respostas a ofícios de outros órgãos, entre outras atividades.
Nas unidades aduaneiras, os Analistas-Tributários cruzarão os braços na Zona Primária (Portos, Aeroportos e Postos de Fronteira), nos serviços das Alfândegas e Inspetorias, como despachos de exportação, conferência física, trânsito aduaneiro, embarque de suprimentos, operações especiais de vigilância e repressão, verificação física de mercadorias e bagagens, entre outros.
A paralisação é em protesto contra atos da administração da Receita Federal que, nas últimas semanas, tem interferido na tramitação do Projeto de Lei 5.864/2016, em análise na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e que reestrutura a remuneração dos servidores da Carreira de Auditoria e institui programa de modernização e eficiência do órgão. O relatório final do substitutivo do Projeto de Lei 5.864/2016 pode ser votado na próxima terça-feira, dia 25, na Câmara dos Deputados.
A presidente do Sindireceita, Sílvia de Alencar, afirma que a proposta defendida pelos administradores da Receita Federal também compromete atividades como tributação, fiscalização, julgamento, atendimento, arrecadação, cobrança e tecnologia. “Essas atividades são essenciais para a Receita Federal, que necessita urgentemente apresentar sua contribuição para que o Estado Brasileiro possa enfrentar a grave crise fiscal que compromete as contas públicas e a prestação de serviço a toda população”.